31/01/2018
Recentemente foi aprovada pelo Senado a reforma tributária nos Estados Unidos.
O projeto apesar de controverso foi uma das principais bandeiras defendidas no governo Trump.
A grande mudança fiscal envolve a redução dos impostos cobrados das empresas de 35% para 21%, a exploração de petróleo em áreas de reserva ambiental e o aumento do déficit fiscal no país.
A nova legislação prevê a redução da alíquota do imposto de renda das corporações de 35% para 21%, prevendo os cortes de impostos para indivíduos e famílias de forma temporária até 2025. Essa cobrança familiar será feita progressivamente e as alíquotas intermediarias serão eliminadas.
Apesar de ser defendida a reforma, ela traz um acréscimo de US$ 1,5 trilhão à dívida do país. Tal elevação do déficit pode, a médio prazo, aumentar a pressão sobre a taxa básica de juros do país podendo afetar indiretamente o desenvolvimento de outros países, como o Brasil.
A legislação, ainda, prevê o limite de US$ 10 mil na dedução federal em impostos relacionados a renda, propriedade e vendas. Por outro lado, os estados de Nova York, Nova Jersey e Califórnia terão tributação especial para residentes, sendo que as empresas poderão continuar a deduzir os valores dos impostos estaduais e locais como despesas comerciais normais.
Houve reavaliação do crédito para crianças e a revisão do ‘obamacare’, assim como foi instituída a proibição de crédito para a pessoa que permanece nos EUA ilegalmente e a exigência de seguro saúde de todos os norte – americanos sob pena de arcar com impostos, respectivamente.
Por fim, o governo Trump autorizou também a exploração de petróleo e gás na região do ‘santuário natural’ e restaurou alguns benefícios fiscais que forma retirados da lei aprovada pela Câmara sendo entre eles a inclusão de credito tributário de US$ 7.500 para veículos elétricos.
Claudia Petit Cardoso